Escritor que desconfiava da literatura, que não queria agradar a todo o custo, Roberto Arlt pode ser definido como um cínico lírico, embora nunca muito cínico nem muito lírico. As crónicas, como as ficções, gostam de contar histórias a partir de outras histórias, mas comprometem-se com uma honestidade avessa a mistificações.
Pedro Mexia escreve sobre Águas-fortes portenhas, de Roberto Arlt, na edição deste sábado, 19 de Setembro, do semanário Expresso (classificação: 5 estrelas).
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