Charles Cros



Cientista, inventor genial, poeta, mistificador, humorista, galhofeiro, participante em todos os clubes de insubmissos da boémia parisiense da terceira república – os «zutistes», os «hirsutos», os «sujeitos reles», os «hidropatas»–, Charles Cros (1842-1888) cultivou o monólogo como modo de subsistência. Precursor da «stand up comedy», o monólogo tal como Cros o concebeu e lançou, conheceu uma voga efémera – até à Primeira Guerra Mundial – que o submergiu de imitações. No final do século XIX, todos os «homens de letras», dos jornalistas aos académicos, cometeram monólogos. Mas nenhum alcançou a graça e a fantasia criativa de Charles Cros.

Monólogos, de Charles Cros, é o sétimo volume da Colecção Avesso.
Tem tradução de Regina Guimarães e prefácio de Saguenail.

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